Aos cristãos, como cidadãos responsáveis, cabe anotar os seguintes nomes de parlamentares para não votar nas próximas eleições: Jean Willys (PSOL-RJ), Érica Kokay (PT-DF), Luiza Erundina (PSB-SP), Nilmário Miranda (PT-MG), Domingos Dutra (PT-MA), Padre Ton (PT-RO), Janete Capiberibe (PSB-AP) e Janete Pietá (PT-SP).
Estes oito parlamentes estão contra a gestão de Marco Feliciano como presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias na Câmara dos Deputados. A rejeição não é apenas por causa do posicionamento pontual, mas por seus passoas contra a família aos moldes bíblicos, em favor do aborto e discriminação da maconha.
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18/03/2013 15h08 Atualizado 18/03/2013 15h20
Deputados cobram desicão do STF sobre Marco Feliciano
Parlamentares questionaram eleição para Comissão de Direitos Humanos. Grupo diz que não é questão interna do Congresso, como apontou relator.
Mariana Oliveira
Do G1, em Brasília
Um grupo de deputados do PT, PSB e PSOL entrou com novo pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para cobrar decisão em ação que contesta a escolha do Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) para presidir a Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Oito deputados entraram com um mandado de segurança na semana passada que foi encaminhado para relatoria do ministro Luiz Fux, mas ainda não há decisão.
O deputado Marco Feliciano é alvo
de protestos porque, em 2011, fez declarações polêmicas em redes sociais
sobre africanos e homossexuais. Ele responde a ação penal no Supremo
por estelionato e a inqúerito no qual foi acusado de discriminação por
frase supostamente homofóbica.
A
nova petição chegou ao Supremo na noite de domingo (17) e foi
encaminhada a Fux nesta segunda-feira (18). O grupo questiona uma
declaração de Fux, dada na semana passada, que a eleição de Feliciano é
"assunto interno" do Congresso. O ministro chegou a lembrar de outro
mandado de segurança sobre royalties, do qual também é relator, e disse
que o Supremo entendeu naquele caso que o Congresso tem autonomia para
decidir sobre a ordem de votação de vetos presidenciais.
O
texto do documento enviado ao Supremo afirma que "as duas causas
(eleição de Feliciano e ordem de votação de vetos) não perpassam pelo
mesmo objeto jurídico".
Segundo
a petição, no caso dos royalties a questão era o não cumprimento pelo
Congresso de prazo para votação de vetos. Enquanto que, na ação sobre
Feliciano, os parlamentares questionam um ato da Mesa Diretora da Câmara
que decidiu fechar para público sessão da escolha do presidente da
Comissão de Direitos Humanos em "ato unilateral".
O
grupo argumenta que a sessão de votação de Feliciano foi irregular por
ter sido secreta e por não ter sido convocada com antecedência. Além
disso, afirmam que o pastor não tem legitimidade para assumir o cargo.
"A
permanência dos efeitos de uma sessão inconstitucional está sendo
ultrajada por todo o Brasil, conforme atos púlbicos realizados nas
capitais do país contra a eleição do presidente da Comissão de Direitos
Humanos e Minoriais."
Para
os parlamentares, caso o pedido de liminar (decisão provisória) seja
negado, seria a "concretização de ofensa ao direito político desses
representantes do povo brasileiro". "Não se trata apenas de assuntos
internos da Câmara, mas de sobrevivência do princípio da legalidade na
Casa Legislativa."
Na
nova petição, os deputados dizem que, caso a liminar seja concedida,
poderá ser marcada uma nova sessão e ser refeita a eleição da Comissão
de Direitos Humanos.
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E.A.G.